Inovação

Diversidade na prática: FF Seguros integra inclusão e inovação em sua estratégia de negócios

Isabel Azevedo destacou que a pluralidade é parte da identidade da companhia e defendeu a escuta ativa e o desenvolvimento humano como bases para uma cultura organizacional sustentável.
Diversidade na prática: FF Seguros integra inclusão e inovação em sua estratégia de negócios

“A diversidade não é um projeto, é uma forma de existir dentro da organização”, afirmou Isabel Azevedo, Head de Pessoas e Sustentabilidade da FF Seguros, durante o painel “A importância da diversidade e inclusão para a inovação”, realizado no Insummit 25. Segundo ela, o compromisso da companhia com a pluralidade está na base de todas as decisões estratégicas e tem orientado novas frentes de atuação, inclusive na criação de produtos voltados ao consumidor final.

Cultura diversa e decisões mais amplas

A executiva explicou que a composição diversa do comitê executivo da FF Seguros redefiniu a maneira como a empresa enxerga seus mercados e linhas de produto. “Dentro desse comitê nasce toda a nossa estratégia de consumer lines, uma unidade B2B2C que amplia nossa presença em novos segmentos”, observou. Azevedo ressaltou que a escuta ativa e a convivência de perspectivas distintas têm permitido decisões mais rápidas e assertivas, capazes de incorporar diferentes experiências e contextos.

Diversidade que conecta produto e propósito

Para Isabel, a pluralidade é também um vetor de compreensão do cliente. “Estamos estudando quem é o nosso segurado, o que ele compra, onde vive, o que o inspira e qual o propósito que o move”, afirmou. O levantamento, segundo ela, envolve análise de dados e cruzamento de informações para identificar perfis e construir personas mais representativas. “Ainda estamos na fase de sincronização, mas os resultados prometem trazer projetos relevantes e mais próximos das aspirações dos segurados”.

Humanidade na era da inteligência artificial

Isabel acredita que, mesmo diante da ascensão da inteligência artificial, o elemento humano continuará sendo o eixo das transformações corporativas. “O humano é essencial para todas essas mudanças”, afirmou. Para ela, o futuro do trabalho está nas relações, na empatia e na troca de experiências. “Invista nas relações, na escuta, na capacidade de se colocar no lugar do outro. É isso que nos faz crescer dentro das organizações”.

Indicadores de experiência, não de quantidade

Questionada sobre como medir a evolução de uma cultura inclusiva, Isabel foi enfática ao afirmar que não se trata apenas de números. “Não é sobre a quantidade, é sobre a experiência que proporcionamos às pessoas”, disse. A executiva defende que o verdadeiro indicador está na qualidade da vivência que cada colaborador tem dentro da empresa e no quanto essa experiência pode ser multiplicada em outras comunidades e organizações.

Propósito, aprendizado e realização

Isabel reforçou que o papel da FF Seguros é criar um ambiente onde o desenvolvimento humano seja prioridade. “Quero que esse colaborador que se conecta conosco aprenda, evolua e se realize”, afirmou. Para ela, a realização individual impulsiona o coletivo e sustenta a longevidade do negócio. “Quando cada pessoa se realiza, a empresa também se realiza. Isso é sustentabilidade”, completou.

O papel essencial das lideranças

Ao falar sobre o papel das lideranças, Isabel destacou que nenhuma transformação cultural acontece sem o apoio genuíno dos gestores. “As lideranças são responsáveis por formação, contratação, retenção e, principalmente, por trazer pluralidade para gerar resultados diferentes”, apontou. Segundo ela, o avanço depende da disposição em abrir-se ao novo: “Não dá para fazer sempre o mesmo e esperar resultados diferentes”.

Desenvolver para desconstruir

A executiva defende o desenvolvimento contínuo como ferramenta central para desconstruir vieses inconscientes. “É preciso muito diálogo: podcasts, webinars, treinamentos, mentorias”, listou. Azevedo considera que sensibilizar líderes requer exposição a experiências reais e à escuta empática. “Se você escutar, eu já estou feliz. Mas é preciso escutar de verdade, absorver e colocar em perspectiva”, enfatizou.

Diversidade como jornada coletiva

Em sua visão, a diversidade precisa ser construída passo a passo, com profundidade e propósito. “Comece devagar, mas faça bem feito e de forma sustentável”, aconselhou. Isabel defende que o progresso depende da preparação das equipes e do respeito ao tempo das pessoas. “Quando falamos de diversidade, não falamos de um ou outro grupo, falamos de nós — de uma sociedade melhor e de uma empresa mais inclusiva e sustentável”.

Um Brasil plural e comprometido com o humano

A executiva encerrou reforçando que a pauta da diversidade deve ser tratada sem polarização. “Se colocarmos a perspectiva do humano no centro, conseguimos construir ideias e soluções mais conectadas com o que a sociedade precisa”, afirmou. Para ela, o mercado de seguros tem papel essencial nessa construção, contribuindo para um Brasil mais plural, empático e consciente do valor das diferenças.

A versão completa do painel permanece disponível em insummit.segbox.com.

Postado em
5/11/2025
 na categoria
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