O mercado de seguros brasileiro vive um dos momentos mais relevantes de sua história. Pouco antes do Plano Real, em 1994, o setor de seguros, desconsiderando PGBL, VGBL e seguro saúde, representava 1,2% do PIB. Em 2023, esses mesmos ramos elementares clássicos correspondiam a 1,4%, segundo dados da CNseg. Quando se observa o setor segurador ampliado, que inclui seguros, previdência aberta e capitalização, a participação foi de 6,4% do PIB em 2024, conforme projeção divulgada pela CNseg. Esse avanço reflete o amadurecimento e a consolidação de um mercado cada vez mais robusto, tecnológico e voltado à inclusão financeira. Nesse cenário, o modelo MGA (Managing General Agent) surge como uma nova força de crescimento, modernizando a distribuição e ampliando as oportunidades de receita para corretores e distribuidores em todo o país.

Inspirado em um formato centenário nos Estados Unidos e regulamentado pela CNSP em 2021, por meio da Resolução 431, o conceito de MGA revoluciona a relação entre seguradoras e distribuidores. No Brasil, a Split Risk, foi uma das seguradoras pioneiras a adotar o MGA como principal modelo de distribuição, construindo uma operação sólida e escalável que já reúne mais de 100 mil segurado ativos em todo o país.

Diferente das seguradoras tradicionais, a Split Risk atua exclusivamente no formato B2B, por meio de parceiros que representam a companhia em regiões e nichos específicos. Cada parceiro desenvolve produtos sob medida, com coberturas personalizadas e estratégias próprias, sempre com suporte tecnológico, regulatório e operacional da seguradora.

“O modelo de MGA potencializa o faturamento dos corretores porque amplia o portfólio e a flexibilidade operacional. O parceiro ganha autonomia para criar produtos, personalizar ofertas e atingir públicos que o modelo tradicional não contemplava. Nós fornecemos a estrutura e eles geram valor no relacionamento direto com o cliente”, destaca Marcos Kapp, CEO da Split Risk.

O formato white label permite que o parceiro explore a usa própria marca, fortalecendo sua identidade regional, fortalecendo sua identidade regional e a relação de confiança com o mercado. A infraestrutura da Split Risk garante eficiência, controle de carteira e agilidade nos processos de emissão e gestão de sinistro, permitindo uma gestão simples e escalável.

Outro destaque é o modelo de apólices mensais, uma espécie de “Netflix do seguro”, que democratiza o acesso ao seguro. O cliente paga por 30 dias de cobertura e pode ajustar ou cancelar a qualquer momento, gerando recorrência de receita e estimulando a inclusão de novos consumidores.

Para Kapp, há também um papel social importante: “Muitos brasileiros ainda veem o seguro como algo distante. Quando um motorista de aplicativo ou um autônomo tem a chance de proteger seu carro, ele protege também sua renda e sua dignidade. Esse é o verdadeiro impacto do seguro.”

Aceitando veículos de passeio e motos com até 30 anos de fabricação, a Split Risk ampliou o alcance do seguro para públicos antes negligenciados. Agora, com apoio de resseguradoras e planos de expansão para novos ramos, como residência e vida, a empresa segue consolidando um modelo que combina tecnologia, personalização e autonomia comercial.

“O futuro do mercado de seguros passa por modelos mais colaborativos. O Corretor precisa ser valorizado, o distribuidor reconhecido e o cliente precisa ter acesso simples e justo ao seguro. O MGA, é o elo que torna tudo isso possível”, conclui Kapp.