Essor fortalece parcerias digitais e amplia portfólio com foco no corretor
.jpg)
O Head Digital da Essor, Roberto Uhl, avalia que a transformação digital deve ser vista como um instrumento para simplificar processos e ampliar a eficiência da distribuição de seguros. “Digital serve para resolver problemas. Quando a tecnologia consegue eliminar obstáculos do processo, ela cumpre sua função”, afirmou. Apresentando o painel “Produtos de seguros no mundo digital”, realizado durante o Insummit 25, o executivo ressaltou que sua trajetória de 26 anos no setor foi marcada pelo desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas ao corretor. Uhl lembrou que, desde o início da década de 2010, esteve à frente de projetos pioneiros de digitalização, experiência que se consolidou mais recentemente com a criação do PlugEssor, plataforma de integração com parceiros.
Modelo de negócio baseado em parcerias
Para o executivo, a estratégia da Essor se distingue por privilegiar alianças com empresas especializadas em determinados ramos, em vez de internalizar todos os processos. Esse formato, segundo ele, garante agilidade e personalização das soluções oferecidas. “Ao compartilhar conhecimento com parceiros estratégicos, conseguimos oferecer produtos diferenciados e adequados às necessidades de corretores e segurados”, destacou.
Liderança em segmentos estratégicos
Uhl detalhou que a companhia já ocupa posições de destaque em áreas de alta complexidade. A Essor está entre as três maiores seguradoras do seguro agrícola e detém mais de 50% do mercado de responsabilidade civil de ônibus. Também figura entre as cinco maiores em embarcações de recreio, além de atuar com relevância em transportes, engenharia, energia solar e eventos. Para o Head Digital, essa amplitude de atuação reflete a confiança dos mais de 12 mil corretores parceiros cadastrados.
Inteligência artificial e mudança de paradigmas
Ao tratar das transformações tecnológicas, Uhl dividiu a contribuição digital em três momentos: prevenção de riscos, intervenção durante o evento e reparação por meio da indenização. Ele destacou que a popularização da inteligência artificial generativa abre novas possibilidades para a subscrição individualizada e a regulação mais ágil de sinistros. “Não se trata de lutar contra a inteligência artificial, mas de compreender como ela pode ajudar o corretor a trabalhar melhor”, observou.
Novos formatos de proteção
Entre os produtos que considera emergentes, o executivo citou o seguro embarcado, no qual a proteção já vem vinculada a um bem ou serviço; o seguro paramétrico, acionado automaticamente quando índices pré-estabelecidos são atingidos; e os modelos por uso, que ampliam a flexibilidade para clientes. Uhl também apontou a relevância de soluções ligadas à mobilidade sustentável, energia limpa e responsabilidade sobre a própria inteligência artificial, que tende a gerar novas demandas de cobertura.
Riscos globais e desafios futuros
O painel trouxe ainda uma análise dos riscos que mais preocupam o setor: mudanças climáticas, instabilidade geopolítica e ataques cibernéticos. Na visão de Uhl, essas ameaças pressionam o mercado a responder com agilidade e criatividade. Ele lembrou que, em cenários como a pandemia ou desastres ambientais recentes no Brasil, a capacidade de adaptação das seguradoras e resseguradoras foi decisiva para manter a proteção em funcionamento.
Recomendações para corretores
Ao final, o Head Digital direcionou recomendações ao público. Ele destacou a importância de explorar os dados disponíveis, acompanhar a evolução regulatória, cuidar da marca e diversificar o portfólio de produtos. “Seja uma corretora pequena ou grande, a marca é um ativo fundamental. Cuidar da reputação, explorar parcerias e manter um portfólio variado são passos decisivos para sustentar a competitividade”, concluiu.
O painel na íntegra está acessível em insummit.segbox.com.






.gif)
%20(3).gif)


.gif)
.gif)

%20(1).gif)
%20(1).gif)


.gif)








.gif)
.gif)
.gif)

%20(3).gif)



.gif)

.gif)
.gif)



%20(6).gif)

.gif)

.gif)
.gif)

.png)














