Sancor e a evolução dos seguros técnicos: digitalizar sem desumanizar

O 32º episódio do Insurtalks Cast mergulha sobre o futuro dos seguros técnicos e de responsabilidade no mundo digital, incorporando soluções digitalizadas e acessíveis tanto para corretores quanto para clientes. Esse é o foco da conversa com Alexandro Sanches, superintendente de riscos técnicos da Sancor Seguros e profissional com 35 anos de experiência no mercado. Ao relatar sua trajetória, Sanches mostra como os seguros evoluíram de produtos manuais para operações que hoje contam com maior velocidade, precisão e experiência integrada. Digitalizar, para ele, não significa excluir o trabalho humano, mas impulsionar a agilidade e promover o aprimoramento tanto dos processos quanto dos profissionais de seguros.
Seguros técnicos e de responsabilidade além da cobertura
A jornalista, Thaís Ruco, inicia o papo abordando como a Sancor enxerga as coberturas de responsabilidade em relação ao conceito de produtos “além da cobertura”. Conforme o superintendente, a visão adotada pela companhia no Brasil segue o padrão consolidado pelo grupo na Argentina. Quando se trata de seguros técnicos, produtos mais específicos e que exigem análise criteriosa de subscrição, o desafio segundo ele, tem sido levar esse tipo de seguro, que depende da expertise do analista, para um ambiente digital sem perder precisão, qualidade e profundidade técnica. A meta da Sancor é unir tecnologia e conhecimento técnico para entregar produtos mais completos, acessíveis e alinhados às necessidades atuais dos parceiros e segurados.
Processos e benefícios de coberturas de responsabilidade civil
A jornalista dá continuidade ao assunto questionando acerca das coberturas e de responsabilidade civil, que normalmente costumam produtos ligados a operações complexas, obras e setores industriais que exigem gestão rigorosa de riscos. “A responsabilidade civil é, de certa forma, o eixo central dessa nova lógica da proteção [...]. A cultura do mercado externo, principalmente Estados Unidos e Europa, em relação às leis de responsabilidade civil, são bem importantes. Então, uma apólice de responsabilidade civil, eu diria que é uma necessidade importantíssima para a empresa” – afirma o superintendente. No que se refere à integração dessa proteção de forma completa para atender pessoas, empresas e instituições, o executivo descreve a jornada de uma construtora que inicia um projeto com o Seguro Garantia, responsável por viabilizar o contrato e analisar a saúde financeira da construtora e para definir limites e taxas. Após a assinatura, entra o seguro de engenharia, que acompanha a execução do projeto. Ele cobre acidentes na obra, danos a terceiros e riscos envolvendo subempreiteiros, garantindo proteção ampla durante todas as etapas. Esse fluxo permite que o corretor siga a jornada do cliente com segurança e apoio técnico especializado.e indica que tudo começa no seguro-garantia, que funciona como porta de entrada. Com ele, a construtora comprova capacidade técnica e financeira para assumir compromissos.
Seguro Garantia e uso de tecnologia nos seguros técnicos e de responsabilidade
Alexandro reforça que a companhia tem investido em portais mais intuitivos, processos com menos etapas e fluxos que ajudam o profissional a navegar por produtos. A tecnologia, nesse sentido, funciona como um facilitador. No Seguro Garantia, antes o corretor precisava coletar balanços, pareceres contábeis e dados bancários para viabilizar a análise de crédito. Hoje, esse trabalho inicial é substituído por uma consulta automática feita diretamente no portal “A princípio, a gente tem um portal onde o cliente, o corretor, com o próprio CNPJ, ele já consegue fazer uma consulta preliminar. Então essa consulta busca tudo o que é indicativo do mercado, os principais meios que o segurado, esse tomador, se comunica com o mercado e ele vai trazer um referencial como limite e como análise de crédito para atribuir uma taxa. Eu diria que essa análise nossa é muito bem assertiva, a gente consegue fazer essa análise automática sem pedir documento” – revela ele.
IA para facilitar a subscrição
Quando os dados da empresa são mais restritos, o processo digital pode ser complementado com uma análise tradicional, mantendo precisão mesmo nos casos em que a automatização não é suficiente. Negócios menores já são totalmente contratados pelo corretor, sem necessidade de envio de documentos ou interferência operacional, o que torna tudo mais rápido. Mas, com o apoio de inteligência artificial, a subscrição ativa permite gerar cotações a partir de respostas simples no portal. Apenas obras ou riscos mais complexos exigem materiais adicionais. O resultado é um processo acessível, claro e eficiente, que facilita a rotina do corretor, amplia sua capacidade de atuação e diversifica sua carteira com mais autonomia.
Rapidez na contratação e acessibilidade para produtos técnicos
Em relação aos processos digitais, o superintendente argumenta que a agilidade na contratação de seguros técnicos se tornou indispensável para atender demandas urgentes, especialmente no setor de construção. Na visão dele, muitas vezes, um engenheiro só percebe que precisa da apólice na hora de acessar o local da obra e precisa da emissão imediata para entrar. Antes, esse processo podia levar semanas, atrasando projetos inteiros. Com a transformação digital, a Sancor torna essa contratação rápida e acessível, permitindo que o cliente obtenha a cobertura no momento em que precisa. Isso facilita a comunicação, evita paralisações e integra o cliente de forma mais eficiente ao processo. O equilíbrio entre práticas tradicionais e inovação garante agilidade sem perder segurança técnica.
Subscrição especializada: o que a tecnologia ainda não substitui
Além da automação, a seguradora investe em treinamentos contínuos para corretores e também para clientes, traduzindo termos técnicos e garantindo que todos compreendam claramente produtos e ferramentas. Assim, Sanches comenta que a companhia mantém uma equipe multidisciplinar focada na jornada completa do segurado, capaz de interpretar cenários complexos e ajustar coberturas conforme cada projeto exige. “Muitas vezes o corretor tem essa dificuldade de ter um termo mais técnico, mais complicado e não saber como responder. Então, a gente faz esse treinamento, faz essa capacitação e estende todo o nosso atendimento não só ao corretor, ao parceiro, mas também ao cliente final, o consumidor do nosso negócio. E trazendo essa especificação também para a área de sinistro”
Um futuro construído entre precisão técnica e inovação contínua
Ao final do episódio, o executivo pontua que o futuro dos seguros técnicos dependerá da capacidade das seguradoras de integrar tecnologia, conhecimento humano e visão estratégica. A Sancor aposta na digitalização para ampliar o acesso a produtos complexos e dar mais autonomia aos corretores, mas reforça que inovação não substitui o contato humano. Em um mercado cada vez mais automatizado, a seguradora destaca a importância de conhecer profundamente parceiros e clientes, garantindo que cada jornada seja flexível e personalizada – seja oferecendo opções automatizadas para quem prefere rapidez, seja garantindo atendimento humano para quem precisa de orientação. Com essa combinação de técnica, inovação e cuidado consultivo, a Sancor apresenta esse modelo como diferencial no mercado.


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