Futebol com drones e inovação educacional: como a inovação vietnamita pode inspirar o mercado de seguros

Estudantes do Vietnã desenvolvem futebol com drones
O Vietnã ganhou destaque internacional ao apresentar um esporte inusitado criado por estudantes: um “futebol com drones” que remete ao quadribol do universo de Harry Potter. A prática, mostrada pelo Globo Repórter, reúne alunos de escolas públicas e privadas de Ho Chi Minh em partidas nas quais equipes. Por trás da curiosidade e do espetáculo visual, o projeto é baseado em uma metodologia que estimula competências como comunicação, pensamento estratégico, coordenação em equipe e tomada rápida de decisão. A experiência educacional também revela habilidades cada vez mais necessárias em setores como o de seguros, que enfrenta digitalização acelerada, riscos complexos e demandas por profissionais que sejam capazes de colaborar, analisar cenários e tomar decisões rápidas em momentos de pressão.
A metodologia STEAM e o aprendizado integrado
A abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), que combina conhecimentos multidisciplinares, surgiu nos Estados Unidos nos anos 1990 como resposta à necessidade de formar estudantes preparados para um mundo cada vez mais tecnológico. Ao propor uma aprendizagem prática, multidisciplinar e colaborativa, ela estimula habilidades como criatividade, pensamento crítico, comunicação e resolução de problemas, consideradas essenciais para o século 21. A metodologia tem como intuito desenvolver projetos reais que conectam teoria e prática, tornando o aprendizado mais significativo, além de contribuir para o desenvolvimento de competências importantes para o trabalho em equipe. Suas características se alinham à Educação 5.0, que coloca o aluno no centro do processo e reforça o desenvolvimento humano aliado ao avanço tecnológico.
A importância de sair do tradicional no ramo segurador
No setor de seguros, a complexidade crescente dos riscos, impulsionada pela transformação digital e pelo comportamento hiperconectado do consumidor, exige que seguradoras e corretores adotem estratégias de capacitação mais modernas. Treinamentos tradicionais podem não acompanhar o ritmo de inovação necessário para operar em um ambiente de dados volumosos, automações contínuas e decisões que precisam ser tomadas em segundos. Assim, atividades práticas que simulam riscos e demandam raciocínio fortalecem o trabalho conjunto e proporcionam um aprendizado mais concreto, aproximando os profissionais da realidade operacional das seguradoras.
Gamificação como ferramenta de aprimoramento de equipes
O uso da gamificação, além de ser efetivo como recurso para atrair clientes e engajar o público consumidor, também pode ser aplicada como estratégia para aprimorar equipes no ambiente corporativo. Em um ambiente corporativo que demanda aprendizado acelerado e profissionais multifuncionais, transformar treinamentos em experiências de jogo traz uma combinação poderosa de prática, interatividade e motivação contínua. Plataformas gamificadas permitem que colaboradores desenvolvam competências como liderança, comunicação, tomada de decisão e segurança digital, enquanto o formato lúdico aumenta o engajamento e favorece a assimilação do conteúdo.Para organizações que buscam treinar melhor em menos tempo, esse modelo cria jornadas de aprendizado mais eficientes e alinhadas às novas dinâmicas do trabalho. Considerando isso, profissionais de seguros que passam por experiências imersivas e desafios simulados podem analisar riscos com mais precisão e compreender de forma ampliada as variáveis que influenciam operações complexas, fatores importantes para subscrição, sinistros e gestão de riscos.
Por que criar uma cultura de inovação?
Um estudo da McKinsey de 2024 apontou que líderes com perspectiva real de crescimento compartilham mentalidades e comportamentos que instigam aprendizado contínuo, comunicação aberta e ousadia para testar novas ideias. Quando esse tipo de mentalidade existe, as chances de uma empresa crescer acima da média aumentam 2,4 vezes. Esse indicador pode impulsionar seguradoras a investirem em laboratórios de inovação, parcerias com startups e modernização de processos internos. Conforme a pesquisa, uma liderança preparada para inovar trabalha com metas claras, visão estratégica e objetivos bem definidos, o que ajuda a engajar toda a organização, do time operacional ao conselho. Esse alinhamento torna os líderes mais firmes diante de decisões difíceis e menos suscetíveis a abandonar iniciativas quando surgem obstáculos. No seguro, isso se traduz diretamente em qualidade de atendimento, fidelização do cliente e ganho competitivo.
Educação e tecnologia para mitigar riscos e impulsionar novos produtos
A combinação entre metodologias educacionais modernas e tecnologias emergentes amplia a capacidade das seguradoras de reduzir riscos operacionais, melhorar processos e desenvolver produtos mais aderentes às demandas de um público conectado. O próprio uso de drones no setor de seguros não é exatamente uma novidade, embora ainda esteja em expansão. No segmento agrícola e em seguros de propriedade, eles servem como ferramentas para avaliações de risco e inspeções de sinistros. Por isso, a convergência entre tecnologia operacional e treinamento educacional ilustram que quanto mais as seguradoras incorporarem soluções inovadoras em sua cultura interna, mais preparadas estarão para operar em um cenário de riscos mais sofisticados. Soluções baseadas em inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e plataformas gamificadas ampliam a percepção de riscos em e oferecem análises mais profundas, o que consequentemente pode aumentar a performance. Isso reflete a lógica presente na educação STEAM: aprender fazendo, corrigir em tempo real e evoluir continuamente.
Uma inspiração real para o futuro do seguro
A criatividade dos estudantes vietnamitas criarem um esporte com drones mostrou que inovação não nasce apenas de grandes investimentos, mas de ambientes onde experimentação, tecnologia e colaboração caminham juntas. Essa linha de raciocínio pode ser utilizada para orientar a indústria seguradora em sua jornada de transformação, com equipes que aprendem na prática, testam hipóteses, simulam riscos e desenvolvem novas habilidades. Isso aumenta a possibilidade de agirem de forma mais analítica e precisa em um mundo de ameaças e oportunidades que mudam em alta velocidade. Ao unir educação moderna, cultura de inovação e tecnologias, as seguradoras passam a acompanhar tendências e antecipá-las. Dessa forma, conectar aprendizagem significativa e ativa, tecnologia e visão humana é, portanto, o caminho para que o setor segurador navegue com segurança pela transformação digital e se diferencie diante das novidades que estão por vir.






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