pesar de COVID-19 acelerar a transformação digital, a tecnologia é citada como o maior desafio para executivos de seguro de vida, de acordo com uma nova pesquisa da LIMRA e do Boston Consulting Group.

“O que está na mente dos executivos de seguros de vida: respondendo ao momento, olhando para o futuro”, entrevistou mais de 400 executivos de seguros de vida de 50 países sobre os desafios do setor.

Cerca de quatro em cada dez executivos citaram a tecnologia como o maior desafio de sua empresa, duas vezes mais do que em 2019. Os entrevistados sugeriram que a automação digital, a ciência de dados e a análise eram as principais tecnologias necessárias para o progresso dos negócios de suas empresas. Seis em cada dez executivos também sugeriram que as tecnologias de atendimento ao cliente, a modernização de sistemas legados e a redução da segurança cibernética eram cruciais.

Alison Salka, PhD, vice-presidente sênior e diretora da LIMRA Research, disse que ficou impressionada com a quantidade de executivos que citaram a tecnologia como o desafio número um de suas empresas.

“O futuro é agora”, disse Salka. “As seguradoras de vida não podem mais dar passos de bebê em seus esforços para adotar tecnologias digitais. Não apenas seus clientes esperam ser capazes de interagir quando e como quiserem, as gerações mais jovens de trabalhadores exigirão trabalhar em um ambiente de trabalho habilitado para digital. Para serem competitivas no mercado de hoje, as seguradoras de vida devem modernizar todos os aspectos de seus negócios, desde marketing, vendas e distribuição até o desenvolvimento de produtos, serviços e sinistros. ”

De acordo com os entrevistados, várias mudanças relacionadas ao COVID-19 provavelmente serão de longo prazo, incluindo o aumento do uso de aplicativos digitais e ferramentas de registro, equilibrando modelos de trabalho remotos e locais e mudando para distribuição híbrida (digital e humana).

Salka disse que os executivos entrevistados enfatizaram a importância do crescimento fora dos mercados atuais e que é necessário encontrar novas abordagens para o envolvimento do cliente, atraindo uma futura força de trabalho e fornecendo ferramentas de produtividade aos funcionários.

“Acho que veremos algumas empresas florescer sob esse 'novo normal' e outras, infelizmente, terão dificuldades”, disse Salka. “É provável que continuemos a ver fusões e aquisições, especialmente de participantes não tradicionais de insurtech e private equity. Acho que a pandemia ilustrou como nossa indústria pode ser responsiva e adaptável. Com isso em mente, acho que podemos esperar inovação e crescimento contínuo em nossa indústria ”.