Seguro de carro recua e seguro de moto permanece alto em outubro, indica IPSA + IPSM

O IPSA + IPSM de outubro — Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx – parte da Serasa Experian, registrou em outubro um distanciamento mais claro entre os dois segmentos. O IPSA caiu para 4,9%, menor valor para outubro desde 2021, enquanto o IPSM encerrou o mês em 9,7%, consolidando um patamar elevado após oscilações moderadas ao longo do ano. O comportamento reforça como variáveis como localização, idade do veículo, valor FIPE, tipo de combustível, perfil demográfico e modalidade de contratação influenciam diretamente o preço do seguro.
IPSA recua pelo segundo mês seguido; IPSM se mantém abaixo dos 10%
Entre outubro de 2024 e outubro de 2025, o seguro auto passou de 5,4% para 4,9%, aprofundando a tendência de queda que se intensificou a partir de julho. Já o seguro de moto subiu de 9,5% para 9,7%, permanecendo acima de 9% durante todo o ano e estabilizando-se nesse patamar após o pico de 10,1% em julho.
Segundo Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Consumidor, o mercado opera em duas velocidades. “O seguro de carro mostra acomodação e queda gradual, enquanto o seguro de moto segue pressionado, refletindo perfis de risco persistentes e uma dinâmica própria do segmento”.
Seguro novo segue sendo o mais caro
O tipo de contratação voltou a influenciar diretamente o custo. Em outubro, o seguro novo registrou 6,2% no IPSA e 10,2% no IPSM, enquanto as renovações – tanto com a mesma corretora quanto com outras - apresentaram valores menores, reforçando a importância do histórico do cliente na precificação.
Perfil do segurado mostra diferenças entre gênero, estado civil e idade
O estudo indica que, no seguro auto, o índice masculino caiu para 5,1% e o feminino para 4,6%, menor valor do ano entre as mulheres. No seguro de moto, os homens se mantiveram com 9,9% e as mulheres subiram para 9,2%. Entre solteiros, os maiores índices permaneceram: 6,1% (auto) e 11,3% (moto) entre homens; 5,7% (auto) e 10,0% (moto) entre mulheres.
A faixa etária reforça essa diferença. Motoristas de 18 a 25 anos registraram os maiores valores: 8,7% no seguro auto e 15,4% no seguro de moto. Entre condutores com 56 anos ou mais, o índice ficou em 3,9% no movimento do IPSA, reduzindo a diferença entre extremos para 4,8 pontos no seguro auto e ampliando para 8,9 p.p. no de moto.
A análise por gerações também manteve o padrão tradicional: a Geração Z apresentou os maiores índices, enquanto Baby Boomers registraram os menores, com estabilidade na hierarquia entre faixas demográficas ao longo do ano.
Localização continua sendo um dos fatores mais determinantes
A região metropolitana do Rio de Janeiro registrou os maiores índices do país, com 6,5% para automóveis e 13,8% para motos. Belém apresentou os menores valores, com 3,3% e 6,2%, respectivamente. Isso significa que o seguro auto no Rio custou 97% mais do que em Belém, enquanto o seguro de moto foi 123% superior.
Idade, valor e combustível do veículo influenciam o comportamento do índice
O estudo confirma que veículos mais antigos seguem com os maiores valores proporcionais de seguro. Em outubro, carros entre 6 e 10 anos registraram 6,8% no IPSA, enquanto veículos zero km apresentaram o menor valor: 3,0%. Isso representa uma diferença de 126,7% entre os extremos.
No recorte por valor FIPE, o grupo entre R$ 31 mil e R$ 50 mil manteve o maior índice (8,2%), enquanto veículos acima de R$ 150 mil registraram 2,9%, diferença de 5,3 pontos percentuais.
O tipo de combustível também influencia o valor. Entre veículos com até dois anos, os elétricos apresentaram o índice mais alto (4,6%), enquanto híbridos tiveram o menor valor (2,8%). Gasolina representou 3,6% e diesel, 3,1%. A composição do mercado mostra predominância da gasolina, com 86,9% da frota segurada analisada.
Veículos mais cotados reforçam padrões de mercado
No ranking geral de automóveis mais cotados do mês, de acordo com dados da TEx, o Chevrolet Onix liderou com 4,6%, seguido pelo Hyundai HB20 (3,8%), Jeep Renegade (3,8%), Nissan Kicks (3,7%) e Volkswagen T-Cross (3,2%). Entre os híbridos, o BYD Song registrou 32,3%, seguido por GWM Haval (27,1%) e BYD King (8,7%). Nos elétricos, o BYD Dolphin liderou com 68,5%.
Mercado em duas velocidades
O IPSA + IPSM de outubro reflete, de forma clara, um mercado que se move em ritmos distintos. O seguro auto avança em seu ciclo de baixa e maior previsibilidade, enquanto o seguro de moto permanece concentrado em um patamar elevado e persistente.
Os recortes demográficos, comportamentais e de contratação reforçam que perfis de risco continuam sendo determinantes na formação dos preços, gerando comportamentos opostos entre os dois segmentos.
Acesse o estudo completo
O relatório IPSA + IPSM de outubro de 2025 está disponível para consulta e download gratuitamente.







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