Inovação

Papel das seguradoras na adoção de uma postura tecnológica e humanitária: Zurich Brasil revela caminhos

Papel das seguradoras na adoção de uma postura tecnológica e humanitária: Zurich Brasil revela caminhos
E

m recente bate-papo online promovido pela CQCS, Fabio Leme, diretor executivo de Personal Lines, Marketing e Comunicação da Zurich Brasil, cedeu informações acerca do cenário de seguros global e indicou a postura da Zurich no setor. Durante a conversa, o executivo indicou que a empresa se sobressai pela agilidade na digitalização de processos e mantém destaque em relação às concorrentes. 

A tecnologia em favor da experiência do usuário

Uma das principais formas de manter um desempenho crescente no setor é através da melhora da experiência do segurado. Fabio Leme, ao ser questionado sobre as mudanças nos canais de atendimento da Zurich, revelou: “O consumidor de seguro não compara mais uma seguradora a outra simplesmente. Ele compara a experiência que tem com a seguradora, seja na compra, no processo de formalização de uma apólice, que ele esteja renovando ou comprando”. 

Ele pontuou também que o cliente considera principalmente o aspecto dos serviços, comparando as experiências vivenciadas com empresas diversas no seu cotidiano. “As premissas de comparatividade de seguradoras hoje transcenderam o mercado de seguros em si. Nós da Zurich não somos diferentes, nós investimos muito em desenvolvimento de novas soluções e digitalizações, que busquem facilitar a vida dos nossos corretores, vendedores, distribuidores, e que chegue a encantar nossos clientes.”, afirmou o executivo. Ele acrescenta que a empresa tem um cuidado com o “clienticentrismo”, almejando sempre maior excelência em seus resultados, que devem se manter em constante evolução, garantindo a melhoria na jornada do cliente.

A digitalização é fundamental para o setor

A digitalização está ampliando os paradigmas no setor de seguros, abrangendo desde a interação com clientes até processos internos. Esse movimento em direção à era digital não apenas aprimora a eficiência operacional, mas também eleva a experiência do cliente. Quanto a isso, Fábio Leme afirma: “O processo de digitalização facilita a venda de seguros, a oferta e a venda, a explicação, a comunicação simples de seguros para os consumidores. Então, acho que a digitalização, hoje, não é uma escolha, é um alicerce fundamental para a gente sobreviver e desenvolver esse mercado.” 

Contato com diferentes realidades aumenta o interesse de constante inovação

Na videoconferência, a Insurtalks indagou o convidado acerca de suas experiências fora do país e como isso agregou para a Zurich.

Insurtalks: Você teve uma experiência numa resseguradora na Malásia, um mercado totalmente diferente do nosso. Quais aprendizados você trouxe desse mercado, radicalmente diferente, em relação às soluções digitais, inovação e práticas inovadoras para a construção de equipes de sucesso?

Fabio Leme: O mercado asiático é um mercado bastante maior do que o mercado latino-americano e brasileiro. E um dos desafios era justamente a diversificação. Eu vi coisas fabulosas na Ásia, de microsseguros, a venda através de portais digitais. Existem modelos dos mais distintos, aliás, cada país tinha um modelo, a maioria deles muito diferentes do Brasil. Coisas tão avançadas nesse aspecto que eu realmente acho que a gente tá bastante atrás aqui no mercado brasileiro. Não é por causa da tecnologia, não. É porque a adesão a determinadas práticas digitais nesses países asiáticos, na maioria deles, era muito maior. Havia soluções interessantíssimas no segmento de saúde. Seguros de atraso de voo. Se um voo atrasar, já cai uma indenização na conta da pessoa automaticamente, não precisa fazer nada. Muitos deles eram entrantes nesse segmento de automóvel ou de seguro de pessoas, e eles queriam ter uma engenharia de proteção “se eu errar, que eu não perca muito dinheiro”. Então foi um trabalho super frutífero, aprendi bastante. Acho que tem espaço para trazer coisas para o mercado brasileiro, para a Zurich. Certamente vou trazer algumas inspirações.

Um alerta para a urgência de prevenção do meio ambiente

É possível cada vez mais perceber o impacto que as mudanças climáticas no meio ambiente têm causado de maneira global. Ao final do bate papo, Gustavo Dória faz reflexões acerca da necessidade de cuidado com o planeta. “Nós somos agentes de bem-estar. Eu acho que a gente está pagando o preço, não nós do seguro, nós enquanto raça humana globalmente, de uma falta de visão de causa e consequência. Eu acredito que essa colheita é de uma semeadura não muito responsável que fizemos”. Segundo ele, é urgente a necessidade de cada um fazer sua parte no dia a dia, seja dentro ou fora de casa, separando o lixo, economizando água e energia, e sendo responsável com a sustentabilidade. 

Olhar humanitário intensifica o bem estar

Diante dos relatos de Fábio Leme no bate papo, percebeu-se que a posição da empresa enquanto promotora da segurança e do bem-estar deve estar alinhada às necessidades do cliente. E não apenas isso, mas demonstrar o lugar que as seguradoras devem ocupar para serem exemplos de empresas que se preocupam efetivamente com a segurança e isso permeia o cuidado com o mundo de forma geral. “Acho que o seguro faz um trabalho lindo, a maioria das seguradoras, quase todas, tem atendido inclusive não segurados em momento de tragédia, não tem limitado (seu trabalho). Mas eu acho que cabe a nós aqui estarmos pensando em novas maneiras de prevenir esse tipo de situação”, defende Dória. Além disso, ele indicou que o setor de seguros deve se preocupar em operar na prevenção. “Um mercado de seguros mais saudável trabalhando de uma maneira mais preventiva do que reparativa e trazendo sempre a consciência ‘nós somos os agentes de bem estar’”, concluiu.

Postado em
7/12/2023
 na categoria
Inovação
Deixe sua opinião

Mais sobre a categoria

Inovação

VER TUDO