Heróis e mestres da inovação: como figuras da tecnologia influenciam as lideranças do mercado de seguros

A importância de um mentor nas equipes empresariais
A presença de um bom líder é, muitas vezes, o ponto de virada entre a estagnação e o avanço. Um mentor orienta, provoca, corrige rotas e, acima de tudo, revela potencial onde muitos só enxergam limitações. No longa “Coach Carter: Um Treino para a Vida” (2005), esse papel transformador fica claro com o protagonismo de um técnico que assume um time esportivo em colapso. A mudança começa a acontecer pouco a pouco com os treinamentos e a capacidade de Carter em estabelecer propósito, visão e responsabilidade coletiva junto ao time. Ele conduz seus jogadores a um desempenho que ultrapassa expectativas, justamente porque oferece direção e princípios importantes para obter os resultados esperados. No universo empresarial e nos mais diversos segmentos, seja na tecnologia ou no setor de seguros (onde a tradição muitas vezes se sobrepõe à inovação) a figura de um mentor-líder exerce função semelhante. É quem desafia modelos engessados, eleva os padrões de excelência e inspira equipes a imaginar novos produtos, experiências e soluções. Por isso, bons mentores são fundamentais para orientar organizações a navegar pelas complexidades, acelerar mudanças culturais e concretizar ideias.
Do palco da Apple para as salas de decisão do seguro
Em conversa com o Insurance Innovation Reporter, Guy Kawasaki, um dos nomes mais influentes do Vale do Silício, defende que produtos realmente inovadores não conquistam apenas pela tecnologia, mas pela capacidade de criar vínculo emocional e uso contínuo. Ele também compartilha sua leitura sobre inovação no seguro, destacando que grandes produtos vêm a partir de propósito, simplicidade e impacto, valores que ele ajudou a disseminar desde seus dias como “evangelista tecnológico” da Apple. Sua trajetória, admirada por especialistas como o Dr. Robin Kiera, revela um líder cuja comunicação cativante e clareza estratégica continuam a inspirar profissionais da área.
O legado de Steve Jobs: simplicidade, talento e visão de produto
Na conversa com o portal, Guy Kawasaki reforçou ainda que trabalhar com Jobs foi desafiador, porém decisivo para sua vida profissional. As lições aprendidas com o fundador da Apple continuam guiando sua visão sobre inovação: clientes expressam desejos, não revoluções; times excelentes contratam talentos que elevam o padrão; e simplicidade é a sofisticação máxima — um princípio que diferenciou a Apple desde o início. A influência de Steve Jobs moldou gerações de executivos ao redor do mundo. Para Kawasaki, as principais lições aprendidas com Jobs foram:
- Inovação não nasce do cliente: Consumidores sabem expressar desejos e insatisfações, mas não criam revoluções. Cabe às empresas antecipar necessidades e propor soluções que o público ainda não imagina.
- Talentos excepcionais atraem talentos ainda melhores: Grandes líderes contratam pessoas mais competentes que eles, dando autonomia para que pensem, decidam e elevem o nível da organização — princípio reforçado pela famosa frase de Jobs sobre contratar pessoas inteligentes para orientarem o caminho.
- Simplicidade é poder: O design minimalista e funcional foi a assinatura da Apple, demonstrando que clareza e elegância podem ser mais impactantes do que complexidade. A máxima “simplicidade é a sofisticação máxima” guiou a cultura da empresa desde seus primeiros anos.
“Isso mexe com você à primeira vista?”
Ao avaliar inovações ou startups, o executivo recomenda que as empresas se perguntem: “isso mexe com você à primeira vista?”, “e os usuários já estão demonstrando engajamento acima do comum?” No cenário de seguros, ele aconselha que as companhias observem métricas e números em relação ao que está em alta. Ignorar o marketing e as tendências, segundo ele, foi o que levou muitos a subestimarem fenômenos como o TikTok.
O papel do líder de seguros como integrador
Os chefes empresariais devem reconhecer que não basta contratar especialistas em tecnologia, mas é preciso formar times preparados para interpretar dados, operar ferramentas avançadas e, sobretudo, colaborar de forma mais estratégica negócios e TI. Programas contínuos de capacitação, novas métricas de desempenho e uma cultura interna que estimule a criatividade são medidas relevantes para o crescimento de uma companhia e, consequentemente, da indústria como um todo. As parcerias com startups e insurtechs também são um ponto a favor. Na visão de muitos executivos sobre temas inovadores, integrar soluções externas é uma forma de ampliar a capacidade de inovação sem assumir custos estruturais elevados.
Mulheres na chefia e seus resultados no setor de seguros
Mesmo com avanços importantes, a desigualdade salarial e a sub-representação em cargos de liderança ainda refletem heranças históricas que atravessam o mercado como um todo. Pesquisas mostram que, ao longo dos anos, a diferença de remuneração entre homens e mulheres pouco mudou, evidenciando que o talento feminino continua a enfrentar barreiras estruturais. Por outro lado, a presença feminina vem ganhando força no setor de seguros, trazendo inovação e novas formas de liderar. O impacto das mulheres nas organizações é crescente e seus resultados têm se destacado, reforçando que competência, consistência e visão estratégica são elementos que transcendem o gênero. Histórias de executivas que ocupam posições relevantes no mercado reforçam como a presença feminina amplia perspectivas, fortalece a cultura corporativa e contribui para decisões mais equilibradas e inclusivas.
Lideranças em debate: o que o setor de seguros pode esperar?
Nos debates atuais, discussões acerca da tecnologia em seguros fazem parte estrutural da cadeia de valor, mostrando seu potencial de beneficiar inúmeros processos, atendimentos e modelos de distribuição. Para acompanhar o ritmo das inovações, o setor demanda líderes capazes de pensar tecnologia de forma estratégica, conectando dados para gerar novas oportunidades de crescimento. Essas lideranças precisam atuar como tradutoras de futuro e como profissionais que compreendem tendências globais, capazes de adaptá-las ao mercado local. Dessa forma, é importante que conheçam as dores do cliente e transformem essas percepções em produtos mais adaptados, enxergando a inovação como uma evolução contínua construída com equipes diversas, parceiros alinhados e uma visão clara do impacto no negócio.
Competências essenciais para o CEO da era do seguro digital
A evolução acelerada dos negócios exige líderes capazes de unir tecnologia, estratégia e capacidade de transformação. De acordo com um artigo do Descartes, o “CEO do Futuro” é aquele que articula visão de negócio com fluência técnica, toma decisões orientadas por dados e conduz mudanças culturais profundas. Assim, uma liderança eficaz domina pilares como: uso inteligente de dados, gestão de riscos, capacidade de traduzir temas complexos para diferentes áreas e construção de ambientes que incentivam experimentação e aprendizado contínuo. Integrações tecnológicas são uma boa base para transformar informação em execução e incerteza em direção estratégica.
No setor de seguros, essas competências se refletem especialmente na agilidade para aprimorar subscrição, sinistros e atendimento, preservando a governança e confiança do cliente. Aplicadas ao contexto das seguradoras, essas habilidades se materializam em ações como desenhar produtos centrados na experiência do usuário, simplificar jornadas, testar continuamente interfaces e medir engajamento para orientar melhorias.
Mentores inspiram transformações reais
A jornada da inovação no setor de seguros mostra que grandes avanços raramente nascem somente de tecnologia, eles também surgem das ações de líderes que conseguem inspirar, orientar e traduzir complexidade em movimento estratégico. As lições deixadas por Steve Jobs, por exemplo, comprovam que propósito, simplicidade, talento e coragem são fundamentais para desafiar padrões. No ecossistema de seguros, executivos devem pensar como inovadores, ajudando a construir soluções que façam sentido para o cliente hoje e no futuro. A transformação digital, as parcerias com insurtechs, a urgência por competências técnicas e a valorização da presença feminina nas decisões estratégicas mostram que o mercado está caminhando para um novo rumo. Trata-se de um ciclo em que diversidade de pensamento, fluência tecnológica e visão humanizada caminham juntas para abrir espaço a produtos mais simples, jornadas mais intuitivas e serviços mais eficazes.
Assim como bons mentores enxergam potencial antes de resultados, os líderes do seguro precisam olhar além do presente para preparar o setor para o que vem adiante. A próxima geração de CEOs será lembrada não só por adotar novas tecnologias, mas por saber usá-las para gerar impacto, transformando companhias, formando equipes melhores e aproximando o mercado das necessidades do consumidor e das mudanças provenientes do digital.



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