Capacete inteligente e tecnologia de simulação de rotas abre novas frentes para o setor de seguros

A entrada da Keeta no mercado brasileiro com seus capacetes inteligentes e sistemas de simulação de rotas, já consagrados na China, mostram o nível do avanço para a logística de delivery e a segurança de motociclistas e ciclistas. Essa convergência tecnológica visa aprimorar a eficiência das entregas e, como bônus, também abre novas possibilidades para as seguradoras, que poderão contar com dados reais e preditivos para a gestão de riscos.
Expansão das entregas e exposição aos riscos
O Brasil já responde por 1,51% da receita global do setor de delivery, que movimenta aproximadamente US$1,41 trilhão ao ano. Com isso, naturalmente o segmento de entregas por moto e bicicleta também cresceu muito, sobretudo impulsionado pelo comércio eletrônico e consumo de serviços on demand. De acordo com o IBGE, mais de 1,5 milhão de motociclistas atuam diariamente neste setor, o que eleva a exposição a acidentes e sinistros. A introdução de um capacete inteligente conectado, como o da Keeta, pode reduzir esses índices por meio de alertas em tempo real e monitoramento do comportamento do condutor.
Dados do capacete como base para novas ofertas de seguro
O capacete da Keeta incorpora sensores avançados que capturam dados como velocidade, aceleração e impactos, além de comunicação direta com aplicativos que simulam rotas seguras, baseadas em algoritmos testados no tráfego complexo das grandes cidades chinesas. Para o mercado de seguros, essa tecnologia significa a possibilidade de desenvolver produtos customizados, como apólices com descontos para condutores que comprovem segurança na direção por meio dos dados coletados.
Mapeamento de risco que alimenta modelos de seguro por uso
A simulação de rotas oferece um valor agregado para a prevenção de sinistros. As seguradoras podem utilizar essas informações para identificar as áreas e horários de maior risco, suportando medidas de mitigação e orientações específicas para os segurados. Isso vai na linha do Seguro Baseado em Uso (UBI), tendência em expansão que permite a precificação do seguro conforme o comportamento real do usuário.
Importante destacar que a integração dessas tecnologias, como o uso de inteligência artificial e big data aplicada ao monitoramento de condutores, está alinhada com as práticas adotadas por players que investem em soluções para reduzir riscos e melhorar a experiência dos clientes. O mercado brasileiro tem grandes oportunidades ao adaptar essas tecnologias para a realidade local do delivery.
Impactos sobre custos e regulação de sinistros
Outro aspecto relevante é a possível redução de custos para as seguradoras, que poderão diminuir o número de sinistros graves e colaborar para a agilização dos processos de regulação. O monitoramento em tempo real pode facilitar a comprovação de acidente, evitando fraudes e acelerando o atendimento ao cliente.
Monitoramento do trajeto e suas implicações para o seguro
Quando o deslocamento é acompanhado por sistemas que registram cada variação do percurso, o seguro passa a ter acesso a camadas de informação que antes simplesmente não existiam. Isso altera o tipo de pergunta que o setor pode fazer sobre o risco das entregas, já que passa a observar trajetos, horários, padrões de direção e contextos específicos. Essa mudança, ainda em construção, cria um ambiente em que a proteção começa a se desenhar a partir do próprio movimento das ruas. E é nesse ponto que seguradoras e plataformas de tecnologia podem encontrar um espaço comum: entender o trabalho de quem circula diariamente pelas cidades e construir soluções que dialoguem com essa rotina, sem a promessa de ruptura imediata, mas com a possibilidade de ajustes contínuos.




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