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Teste de resistência do novo iPhone 17 Air destaca importância dos seguros para dispositivos móveis

Teste de resistência do novo iPhone 17 Air destaca importância dos seguros para dispositivos móveis

Diretor de marketing da Apple surpreende ao propor entortar o novo iPhone 17 Air

Em entrevista ao Tom’s Guide, o diretor de marketing da empresa, Greg Joswiak, desafiou o jornalista Mark Spoonauer a tentar entortar o aparelho para testar sua durabilidade. Spoonauer revelou ter aplicado força máxima para tentar quebrar o dispositivo, mas, apesar de envergar levemente, o celular praticamente não sofreu danos e voltou à forma original. A Apple se coloca como referência em tecnologia e aposta em materiais de ponta, como titânio e vidro cerâmico, para unir leveza e resistência. Para consumidores, seguradoras e corretores, o desafio está em alinhar tecnologia, proteção financeira e soluções inovadoras que garantam segurança frente aos imprevistos e à evolução dos dispositivos modernos.

Espessura ultrafina do aparelho contrasta com sua alta resistência

Com apenas 5,64 mm de espessura, o novo iPhone é o mais fino já produzido pela marca, o que o torna um feito de engenharia impressionante. No entanto, justamente essa característica se tornou motivo de discordância online, pois, apesar de muitos usuários levantaram dúvidas sobre a real resistência de um dispositivo tão fino, especialmente diante do uso diário e de quedas acidentais. Nesse sentido, o equilíbrio entre design minimalista e rigidez de material se apresenta como uma jogada da Apple para continuar inovando – o que também é um dos fatores que mais despertam reações apaixonadas do público que adere à marca.

Preço elevado e proteção indispensável

A indústria de smartphones está escalando cada vez mais e apostando em novas ferramentas tecnológicas para se manterem competitivas. Modelos como o iPhone 17 Air, que conta com uma carcaça mais fina, leve e com materiais de última geração, desafiam a tradicional concepção de proteção contra danos físicos. Com tantos recursos presentes nesses dispositivos, os preços tendem a aumentar, podendo ultrapassar facilmente a casa dos R$ 8 mil no Brasil, no caso dos celulares da Apple. Portanto, a aquisição de um seguro específico para esses aparelhos é uma estratégia interessante para evitar prejuízos financeiros. Um fato importante é que seguros convencionais, muitas vezes voltados para eletrônicos mais básicos, precisam evoluir junto com os novos dispositivos e se adaptar para cobrir riscos. Além disso, smartphones mais resistentes demandam novas estratégias de proteção. Embora possuam alta durabilidade, isso não elimina os riscos, e as seguradoras têm a oportunidade de atualizar a comunicação com os clientes, destacando benefícios como assistência preventiva, suporte remoto e atualizações de segurança digital. A integração entre hardware avançado e análise de dados cria, assim, possibilidades de personalização das coberturas, aproximando a lógica dos seguros para celulares à usada no setor automotivo, onde conectividade e sensores influenciam na tarifação e monitoramento.

Mercado em expansão e consumidores mais conscientes

Dados do mercado indicam que o segmento de seguros para smartphones vem crescendo, crescimento esse muito provocado pelo aumento de furtos e roubos de aparelhos no Brasil.  Em 2022, foram registradas mais de 999 mil ocorrências, o que equivale a cerca de 2,7 mil celulares subtraídos por dia, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Esse cenário, somado à relevância dos smartphones na rotina das pessoas, tem levado cada vez mais consumidores a buscar proteção contra acidentes e roubos. Já a FenSeg estima que aproximadamente 10 milhões de celulares estejam segurados no país, movimentando em torno de R$ 2,5 bilhões por ano, o que representa apenas 4% da base total de aparelhos em uso. Os números evidenciam não apenas o potencial de crescimento desse segmento, mas também uma maior conscientização dos consumidores sobre a importância de contar com seguros específicos para proteger um bem de alto valor financeiro e funcional.

iOS 26 como exemplo de inovação de prática de prevenção contra roubos 

A chegada do iOS 26 reforça a estratégia da Apple de unir inovação tecnológica e maior proteção contra roubos e furtos. O novo sistema, já em testes no Brasil, traz recursos de segurança ativados por padrão, como a “Proteção para Dispositivo Roubado”, que impede alterações de senha, redefinição do Face ID e acesso a opções de recuperação de conta quando o aparelho é subtraído. Outra novidade é a possibilidade de ocultar aplicativos, que ficam armazenados em uma pasta especial acessível apenas com reconhecimento facial, garantindo mais privacidade. Além disso, o sistema amplia controles de privacidade com filtros automáticos de SMS suspeitos e novos mecanismos de gerenciamento de senhas. Essas medidas não apenas reforçam a confiança do usuário, mas também abrem espaço para que o mercado de seguros utilize a integração entre hardware, dados e monitoramento contínuo como aliada na precificação de apólices e na prevenção de sinistros, incluindo furtos, acidentes e danos físicos.

Aplicativo do governo federal enviará notificações para celulares roubados

No campo das políticas públicas, o governo federal anunciou uma nova etapa do programa Celular Seguro, reforçando as medidas de combate ao roubo e furto de smartphones no país. A partir de agora, aparelhos roubados ou furtados que forem habilitados em uma nova linha receberão notificações automáticas, recurso que busca tanto facilitar a recuperação dos dispositivos quanto inibir práticas criminosas. Em entrevista à CNN, o especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja destacou que a iniciativa deve funcionar como um fator de intimidação, atingindo não apenas os ladrões, mas também quem adquire ou tenta usar esses aparelhos. O aplicativo Celular Seguro, lançado pelo Governo Federal, já permitia que vítimas registrassem ocorrências, solicitassem bloqueios do dispositivo e de aplicativos bancários, além de evitar acessos indevidos a dados pessoais. Agora, com a notificação direta em aparelhos roubados, a estratégia ganha uma camada extra de proteção e prevenção.

Seguros como parceiros da inovação em aparelhos móveis

O avanço tecnológico dos dispositivos móveis exige que o setor de seguros acompanhe esse movimento de perto para se adequar às novas demandas. Soluções digitais para contratação e gestão de apólices, aplicação de inteligência artificial na análise de sinistros e prevenção de fraudes, canais automatizados de atendimento, podem contribuir para uma melhor experiência aos usuários. O lançamento do iPhone 17 Air e dos outros modelos da Apple, reforçam a necessidade de seguradoras atuarem de forma proativa, antecipando riscos e desenvolvendo produtos alinhados à sofisticação desses aparelhos. Além disso, os seguros são ferramentas importantes, dado o contexto de roubos e levando em consideração o alto que os consumidores desembolsam para obter esses aparelhos de última geração. Nesse cenário, a proteção para celulares resistentes e sofisticados é estratégia relevante para assegurar tanto a experiência dos clientes quanto a sustentabilidade do negócio, considerando a evolução tecnológica anual do mercado de smartphones.

Postado em
18/9/2025
 na categoria
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