Porto aposta em inteligência artificial para apoiar corretores e transformar a experiência do cliente

Rogério Lourenço, analista de treinamento sênior da Porto, apresentou um panorama sobre como a inteligência artificial já está integrada às práticas de atendimento, capacitação e vendas no setor de seguros. Com linguagem direta e foco na rotina do corretor, o especialista destacou durante painel no Insummit 2025 que a tecnologia deve ser vista como ferramenta de apoio e não como substituição.
“São tantas funcionalidades que podemos introduzir no nosso dia a dia para obter resultados mais eficientes, otimizar tempo e ter novas ideias, que o que vemos hoje é apenas a ponta do iceberg”.
Perfil do consumidor em mudança
Para Lourenço, compreender o comportamento do cliente atual é essencial para que os corretores aproveitem os recursos da IA de forma estratégica. Ele lembrou que o consumidor se tornou mais interativo, investigativo, exigente e independente. Na visão do analista, a pressa por respostas rápidas e a exigência por confiança e personalização colocam novas demandas sobre quem vende seguros.
Ferramentas e possibilidades práticas
O especialista demonstrou ao público o uso de plataformas como ChatGPT e Google Gemini para apoiar processos cotidianos. Entre os exemplos citados estão a criação de planos de vendas, análise de bases de clientes e elaboração de propostas personalizadas.
“Já ouvi de corretores que conseguiram resolver sinistros complexos em minutos com o apoio da IA, organizando informações dispersas e estruturando narrativas claras para a seguradora”.
Apoio à capacitação
Além de apoiar o cliente, a IA também pode facilitar a jornada de aprendizado dos próprios profissionais. Lourenço destacou que condições gerais de produtos, muitas vezes extensas e técnicas, podem ser carregadas em ferramentas inteligentes para consulta rápida. Essa possibilidade, segundo ele, representa um ganho de tempo valioso e reduz barreiras de compreensão que antes dificultavam a rotina.
Criatividade e personalização
Outro aspecto enfatizado foi o potencial criativo das plataformas. Da produção de imagens para redes sociais à adaptação de cotações técnicas em propostas comerciais, a inteligência artificial pode tornar a comunicação mais atrativa e próxima do consumidor.
“Por mais que o produto seja o mesmo, precisamos mostrar como ele faz sentido para a vida daquela pessoa. A IA pode transformar um orçamento em uma narrativa de benefícios alinhados ao perfil do cliente”.
Automação e integração
Na visão do especialista, o futuro passa pela automação. Ele citou o exemplo do Google Gemini conectado ao ecossistema de agenda e e-mails, que permite programar lembretes, organizar reuniões e até criar fluxos de relacionamento com clientes. Esse tipo de automação, ressaltou, libera os corretores de tarefas repetitivas e amplia a eficiência operacional.
Uso responsável e estratégico
Lourenço reforçou que a inteligência artificial deve ser entendida como recurso sob controle humano. “O segredo está nos detalhes: quanto mais preciso for o pedido, mais próxima estará a resposta daquilo que imaginamos. Mas quem decide o que usar ou não somos nós”, afirmou. Para ele, a mentalidade de experimentação é fundamental para que a tecnologia seja incorporada de forma saudável e estratégica.
Cultura de inovação
Em sua fala final, o executivo ressaltou que a adoção da IA exige mudança de mentalidade, sobretudo entre profissionais que iniciaram a carreira em um contexto analógico. A recomendação, no entanto, é simples: começar devagar e ganhar confiança no uso.
“Mude, mas comece devagar, pois a direção é mais importante do que a velocidade. Teste, interaja, veja quanto isso pode ampliar seu repertório e otimizar seu tempo”.
Experiências reais dos corretores
O analista relatou que os treinamentos têm gerado resultados concretos já nos primeiros dias de aplicação. “Recebi mensagens de corretores contando que, depois de uma capacitação, conseguiram resolver entraves que pareciam sem saída usando a IA para estruturar documentos e propor soluções ao cliente. É nesse ponto que percebemos que a tecnologia deixa de ser teoria e passa a ser prática de mercado”.
Convite à prática e continuidade
Ele também reforçou que o uso consistente das ferramentas é o que garante a adaptação e a personalização de cada experiência. “Quanto mais interagimos com a inteligência artificial, mais ela aprende com o nosso estilo e se torna um verdadeiro assistente pessoal. Mas isso só acontece se usarmos com frequência e consciência”.
A gravação completa está disponível pelo link insummit.segbox.com.




%20(1).gif)



.gif)
.gif)


%20(3).gif)
.gif)
%20(1).gif)



%20(3).gif)
.gif)

.gif)

.gif)





.gif)


.gif)


.gif)
.gif)
%20(6).gif)




.gif)

.gif)

.gif)
.png)















