s organizações globais de hoje em todas as indústrias, públicas e privadas, têm um papel vital a desempenhar; tanto em termos do cenário econômico da comunidade empresarial quanto da responsabilidade de abordar questões críticas que a sociedade enfrenta.

A Governança Socioambiental é um imperativo estratégico crescente e fundamental que estabelece uma base de padrões para esses mesmos fatores: considerar todas as partes interessadas e o desempenho não financeiro relacionado às áreas de mudanças climáticas, capital humano, práticas de liderança organizacional e muito mais. O ESG é um ajuste natural para o setor, pois o seguro é fundamentalmente sobre o gerenciamento de riscos, como o impacto de eventos climáticos extremos em uma empresa e seu valor. Além disso, o setor de seguros está moldando a adoção de ESG em escala mundial, especialmente porque muitas das maiores seguradoras estão sediadas na Europa (Zurich, AIG, Allianz etc.).

À medida que o setor de seguros se concentra tanto em seus próprios ativos quanto naqueles que eles subscrevem, surgiu um novo foco, garantindo que as empresas privadas estejam melhor preparadas para a onda de expectativas e regulamentações ESG, em particular, o 'efeito cascata ESG' dos requisitos de divulgação já esperado de muitas empresas públicas.

Assim, à medida que a adoção do ESG cresce, os líderes corporativos estão sob pressão para adotar o ESG em todos os aspectos de seus negócios. Particularmente, quando se trata de gerenciamento da cadeia de suprimentos e integração digital, isso pode ser a fonte de capacitar ou permitir que os clientes cumpram seus compromissos ESG enquanto trabalham com fornecedores e produtores para encontrar soluções responsáveis ​​para o longo prazo de aumento da demanda. Embora uma vez 'voluntárias', as divulgações ESG tendem a se transformar em relatórios 'obrigatórios', e um plano estudado para se preparar para isso pode ser a diferença entre eficiência máxima ou ficar confuso quando solicitado a tais divulgações.

De uma perspectiva econômica global, uma grande ênfase em mudanças climáticas, capital humano, diversidade do conselho e risco de segurança cibernética está tornando o financiamento ESG um tópico importante quando se trata de implementação de políticas. A comunidade financeira internacional já investiu trilhões em ESG, e é justo dizer que, com ou sem requisitos formais obrigatórios, o mundo dos negócios, investidores e consumidores não vão esperar para seguir essa liderança, reforçando ainda mais a urgência da integração ESG.

Transformação digital como tática chave

Sabendo disso, qualquer plano ESG abrangente também deve se concentrar nos dados. Especificamente, os dados que avaliam os riscos não financeiros de uma organização e sua cadeia de valor fornecem insights significativos para abraçar a mudança. Afinal, dados que não são medidos não podem ser reportados. A transformação digital é um facilitador fundamental no suporte ao gerenciamento de riscos por meio da tecnologia. Por meio de um sistema inteiro onde as complexidades de vários padrões e estruturas, com uma variação de relatórios por setor, a tecnologia exige que as partes interessadas trabalhem juntas e alinhem seus dados.  

Novas tecnologias de dados podem até ajudar a gerenciar a opinião pública, avaliando as principais impressões das partes interessadas relacionadas à ética e às políticas de uma empresa, impulsionando práticas ESG mais estratégicas e tendo uma base mais segura quando se trata de analisar possíveis controvérsias, críticas ou ações legais necessárias. A implementação completa da tecnologia também é crucial para fatores como medição de emissões de gases de efeito estufa, análises de desempenho de segurança e muito mais.

Da mesma forma, quanto mais a tecnologia for impulsionada para comunicar essas informações de forma ampla e clara, melhor o negócio estará destinado a conquistas ESG de longo prazo. Em suma, quando o ESG é devidamente utilizado como um impulsionador da inovação, as políticas tornam-se mutuamente benéficas tanto para o crescimento e sucesso da organização, quanto para a necessidade imediata de práticas mais sustentáveis ​​e responsáveis.

Como outro exemplo, estar equipado com software verde com máxima eficiência energética é outro passo relacionado à tecnologia para fortalecer o plano ESG de uma organização. Olhando para o futuro, os líderes empresariais devem garantir que estão estabelecendo ferramentas sustentáveis ​​não apenas relacionadas a energia renovável, transporte com eficiência de combustível etc., mas também certificando-se de que o software que executa suas operações diárias esteja a par das práticas sustentáveis ​​mais recentes, o que pode estar sujeito a monitoramento de energia, avaliações da indústria e análises de eficiência.

No geral, embora o mundo do ESG possa ser complexo às vezes e em constante mudança, não há dúvida de que está evoluindo rapidamente para um aspecto necessário para fazer negócios. É hora de os profissionais de seguros brilharem com a orientação e os recursos adequados para proteger o sucesso do cliente.