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Complexidade de doenças raras exige inovação das seguradoras no suporte aos pacientes pediátricos

Doenças raras impõem ajustes estruturais no setor de seguros, da subscrição ao cuidado continuado, com impactos diretos na experiência do usuário.
Complexidade de doenças raras exige inovação das seguradoras no suporte aos pacientes pediátricos
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esta terça-feira (22/7), o músico Júnior Lima e sua esposa, Monica Benini, compartilharam nas redes sociais que a filha de 3 anos do casal foi diagnosticada com síndrome nefrótica, uma condição que compromete o funcionamento dos rins. Essa condição renal, que exige acompanhamento multidisciplinar e intervenções constantes, revela a necessidade de produtos e serviços de seguros de saúde alinhados às reais demandas clínicas e financeiras desses pacientes. No mercado de seguros, modelos tradicionais de subscrição e reembolso tendem a se mostrar insuficientes diante da necessidade de personalização do atendimento, como programas de medicina preventiva e gestão de casos, que têm se mostrado eficientes na redução de internações e no controle das complicações associadas.

Tecnologia como aliada no cuidado contínuo

Por se tratar de uma doença rara e com manifestações clínicas variadas, o acompanhamento médico envolve nefrologistas, nutricionistas e outras especialidades médicas, muitas vezes. Tecnologias digitais podem ser aliadas estratégicas em contextos desse tipo, com plataformas de gestão de saúde que monitoram a evolução clínica e facilitam a comunicação entre médicos, seguradoras e pacientes. A adoção dessas ferramentas permite respostas mais ágeis e personalizadas, aprimorando a experiência do usuário e otimizando o uso dos recursos de saúde.

Rede credenciada preparada faz diferença para o paciente

Por ser uma condição que afeta, de maneira imprevisível, o curso da vida familiar e a rotina da criança, o diagnóstico de síndrome nefrótica exige não apenas a presença de equipes médicas especializadas, mas também suporte contínuo das operadoras de saúde. A disponibilidade de redes credenciadas com expertise em doenças raras, aliada a canais de atendimento preparados para lidar com situações de maior fragilidade, pode representar uma diferença concreta na jornada do cuidado. Do ponto de vista contratual, essa realidade levanta a necessidade de revisões em cláusulas de cobertura, elegibilidade e autorização de procedimentos, que muitas vezes não acompanham as exigências de casos menos usuais.

Impacto financeiro e emocional exige soluções mais completas

Outro ponto que merece atenção é o impacto emocional e financeiro sobre as famílias. O deslocamento frequente para centros de tratamento, a aquisição de medicamentos de alto custo e o tempo dedicado à adaptação da rotina exigem soluções que vão além do básico assistencial. Produtos de seguro que integrem benefícios como suporte psicológico, orientação nutricional e auxílio para despesas não médicas representam uma resposta mais completa aos desafios enfrentados por quem convive com doenças desse tipo. Em vez de apenas reagir a eventos adversos, essas abordagens caminham no sentido de antecipar necessidades e amparar o segurado de forma mais próxima.

Atendimento que combina cuidado clínico e visão contratual amplia a relevância do seguro

No Brasil, o aumento das doenças crônicas e a maior longevidade da população pressionam o setor de seguros a revisar os modelos de negócio e a forma como se relaciona com as pessoas que dependem de seus serviços. Diante de quadros raros, o atendimento que combina sensibilidade clínica, capacidade de articulação com diferentes áreas da saúde e atenção aos custos envolvidos deixa de ser exceção e passa a ser critério de escolha para quem busca proteção com respaldo real.

Postado em
25/7/2025
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