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o mesmo tempo, a indústria está navegando em uma onda de mudanças sérias. A pandemia forçou as seguradoras a reformular seus modelos operacionais para um mundo digital. O aumento de incêndios florestais devastadores e eventos climáticos levaram a grandes mudanças nos regulamentos. Além disso, as seguradoras devem se preparar para alcançar a conformidade com a IFRS 17, a maior transição que o setor viu na última década.

Com mudanças complexas acontecendo em um ritmo mais rápido do que nunca, os dados agora são ouro preto para as seguradoras. Mas aproveitar adequadamente o poder dos dados – em vez de apenas se afogar neles – apresenta mais um desafio para o setor.

Fora com o velho, com os dados

Com bilhões de dispositivos conectados produzindo zettabytes de dados, a ascensão da Internet das Coisas levou a uma verdadeira explosão de dados. Tal como acontece com muitas indústrias, esta abundância de dados apresenta uma imensa oportunidade para as seguradoras. Os dados em tempo real podem fornecer informações valiosas sobre serviços mais personalizados, preços otimizados, comportamentos e experiências do cliente e podem apresentar às seguradoras novas oportunidades para minimizar os riscos.

À medida que as seguradoras navegam pela complexa mudança que está acontecendo em seu setor, a capacidade de capitalizar os dados se tornará rapidamente um diferencial competitivo. Mas tirar o máximo proveito dos dados disponíveis hoje requer uma verdadeira transformação digital – uma combinação de ferramentas, sistemas e processos digitais, combinados com os recursos certos para gerenciar os três. Ou seja, para combater a mudança externa, as seguradoras devem primeiro se sentir confortáveis ​​com a mudança interna.

Como é esse processo? Para muitas seguradoras, isso significa se livrar de sistemas legados e acelerar a adoção de ferramentas que facilitam o acesso aos dados pelas seguradoras – desde oportunidades na nuvem até a implementação de novas experiências digitais para os clientes. Embora manter o status quo possa parecer uma aposta segura, a verdade é que os sistemas legados geralmente prejudicam a qualidade, a disponibilidade e a conectividade dos dados. Em vez disso, adotar uma abordagem digital-first pode fornecer automação de processos, promover colaboração e visibilidade perfeitas e ajudar as seguradoras a acessar dados em tempo real – de clientes, mercados e terceiros.

Uma nova experiência do cliente

Além dessa transição interna, aproveitar ao máximo os dados é o que você faz com os insights disponíveis. Para as seguradoras, aprimorar a experiência do cliente é outra área em que os dados, se tratados adequadamente, apresentam a maior oportunidade.

Entre bloqueios e diretrizes de distanciamento social, a pandemia levou a maioria das seguradoras a reinventar completamente seus modelos operacionais. Com as atividades presenciais agora limitadas, as seguradoras – que contam com fortes relacionamentos com os clientes – tiveram que trabalhar duas vezes mais para manter as conexões com os clientes em um ambiente remoto. É aí que os dados entram em jogo.

Além de manter os níveis de serviço em um mundo predominantemente virtual, os dados podem ajudar as seguradoras a identificar oportunidades para aprimorar a experiência do cliente e, em última análise, aumentar a fidelidade do cliente. Com dados de clientes de uma variedade de fontes e canais – de agentes e corretores digitais a pesquisas e portais online – as seguradoras podem gerenciar compromissos em tempo real e ter uma melhor noção do sentimento e dos comportamentos atuais do cliente. Como os clientes estão interagindo com você? Que mudanças eles estão vendo em seus negócios e como isso está afetando suas necessidades? Em quais incentivos eles estão mais interessados ​​hoje? Os dados podem ajudar as seguradoras a desvendar as respostas para essas perguntas e muito mais, facilitando a personalização de soluções, ferramentas e produtos para atender seu cliente ideal. Esses dados também podem desbloquear informações sobre produtos a serem segurados,

No final das contas, os clientes procuram um serviço rápido, confiável, personalizado e sem atritos. Mas sem acesso a insights de clientes, as seguradoras podem perder oportunidades de lançar novas experiências, abordar preocupações compartilhadas ou capturar novos relacionamentos. E com a inflação e os eventos relacionados ao clima certamente impactarão os clientes nos próximos meses, os dados serão fundamentais para ajudar as seguradoras a atender às suas mudanças de desejos, necessidades e comportamentos.

Um futuro digital

Não há dúvidas de que os dados se tornaram um diferencial competitivo no setor de seguros. Seja em distribuição, atuário, contabilidade, subscrição ou operações, as seguradoras que podem capturar o poder dos dados serão capazes de identificar e aproveitar novas oportunidades, mesmo diante de incertezas macroeconômicas e mudanças no setor.

Mas explorar o poder dos dados requer uma mudança de mentalidade. Se as seguradoras puderem fazer a transição para longe do modo tradicional de pensar e operar e adotar ferramentas, sistemas e processos que promovam uma cultura digital-first, elas poderão fazer e responder às perguntas que definirão o futuro do setor, como: Como o aumento da inflação impactará minhas finanças no próximo trimestre? O ambiente atual impacta nosso plano de transição para o IFRS 17? Qual seria o impacto da agitação política contínua em nossa atividade de contact center? Como o trabalho remoto impactou o custo e a distribuição de nossas apólices de seguro?

A partir daí, as seguradoras podem aproveitar os dados e seus modelos digitais para executar estratégias orientadas por insights, reduzir os tempos de reação e se tornar parceiros vitalícios de clientes novos e existentes.

Postado em
4/8/2022
 na categoria
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