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epois de passar pelos desafio estratosférico de adaptar seus negócios para a virtualidade na nova Era, as seguradoras globais passam, agora, por uma nova prova de fogo: lidar com a inflação, com as ameaças iminentes de recessão, mudanças climáticas, as taxas de juros e os custos de perda subindo e, ainda, com os impactos das constantes transformações nos perfis de clientes devido à urgência com que se vive nos tempos de hoje.

Transformações eficientes e adaptáveis

As seguradoras precisam aproveitar o impulso que permitiu a transição para uma força de trabalho remota e o envolvimento de clientes virtuais quase da noite para o dia (movimento impulsionado pela pandemia) para realizar transformações eficientes e adaptáveis. 

Como realizar essas transformações?

Para alcançar essas transformações, as seguradoras vão depender da rapidez e eficácia com que elas podem:

  • Pivô de ter estabelecido as bases para a transformação operacional (como fazer a transição para a nuvem e adicionar uma série de novas fontes de dados e ferramentas digitais) para perceber totalmente o valor e os benefícios da infraestrutura e das atualizações tecnológicas.
  • Vá além de responder às exigências dos reguladores e outros supervisores do setor para antecipar e cumprir de forma mais proativa as expectativas dos distribuidores e segurados, diferenciando-se em um mercado cada vez mais competitivo.
  • Amplie seu foco histórico de redução de riscos e custos para também priorizar níveis maiores de experimentação e assunção de riscos que impulsionam a inovação contínua, a diferenciação competitiva e o crescimento lucrativo.

É preciso mais que ajustes táticos

O estudo Insurance Outlook 2023,da Deloitte, sugere que essas abordagens reconstituídas devem envolver mais do que ajustes táticos. Mudanças culturais mais fundamentais também são necessárias na forma como as seguradoras recrutam, retêm e otimizam talentos, bem como se envolvem com os clientes na personalização e distribuição de produtos e serviços.

A cultura da inovação

De acordo com discurso de especialistas na InsurTech Connect (ITC), maior evento de seguros e inovação do mundo, para que os modelos de negócios centrados no consumidor possam se tornar realidade na indústria, são necessários dados, muitos dados. Quase todos os painéis do ITC trouxeram em maior ou menor grau a visão de que a verdadeira transformação da indústria de seguros virá por meio dos dados.

A ideia é que um mundo novo de automação, redução de custos, aumento da velocidade de ação e reação e, sobretudo, de entendimento das necessidades das pessoas em termos de proteção e assistência vai se abrir com a correta utilização de ferramentas como inteligência artificial e aprendizado de máquinas. Na visão de especialistas, são os dados que vão levar o setor a essa nova era de customização e atendimento em tempo real, como pagamentos instantâneos.

Modelo de negócios centrado no consumidor

De acordo com discurso de especialistas na InsurTech Connect (ITC), maior evento de seguros e inovação do mundo, para que os modelos de negócios centrados no consumidor possam se tornar realidade na indústria, são necessários dados, muitos dados. 

A verdadeira transformação virá por meio dos dados

Quase todos os painéis do ITC trouxeram, em maior ou menor grau, a visão de que a verdadeira transformação da indústria de seguros virá por meio dos dados. A ideia é que um mundo novo de automação, redução de custos, aumento da velocidade de ação e reação e, sobretudo, de entendimento das necessidades das pessoas em termos de proteção e assistência vai se abrir com a correta utilização de ferramentas como inteligência artificial e aprendizado de máquinas. Na visão de especialistas, são os dados que vão levar o setor a essa nova era de customização e atendimento em tempo real, como pagamentos instantâneos.

As seguradoras não podem deitar no confortável colchão da inércia

Mesmo superando vários desafios levantados pela pandemia, os players de seguros não podem deitar no colchão das glórias passadas: é preciso pensar em inovar a todo momento para não serem engolidas pelas transformações constantes do consumidor moderno.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”

A famosa frase de Charles Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças” serve perfeitamente para definir o contexto no qual as seguradoras estão inseridas, qual seja: adaptarem-se a todo instante. 

Prontas para crises e transformações

À medida que a evolução da sociedade, da tecnologia e da economia global continua a acelerar, as seguradoras precisam criar mecanismos para inovarem no mesmo ritmo. E isso significa investir na cultura da inovação para nunca perder de vista o foco no cliente. Assim, todos os produtos lançados ou melhorados estarão, automaticamente, adaptados ao público consumidor, já que foi customizado para ele. Essa é a melhor forma de as seguradoras estarem prontas para enfrentar qualquer crise ou transformação vindoura.

Postado em
3/10/2022
 na categoria
Inovação

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