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Liberdade para vender: o que muda na rotina do corretor com o ecossistema de auto da Justos

Felipe Genovesi explica como a Justos concentra processos, tecnologia e relacionamento, para permitir que o corretor atenda perfis distintos de clientes sem fragmentar a operação nem multiplicar sistemas.
Liberdade para vender: o que muda na rotina do corretor com o ecossistema de auto da Justos

O diretor comercial da Justos, Felipe Genovesi, conversou com a Insurtalks sobre como a seguradora estruturou um ecossistema de seguro auto que reúne, em uma única parceria, os modelos mensal e anual. A proposta é assumir a complexidade operacional para que o corretor possa dedicar seu tempo ao relacionamento com o cliente e ao fechamento de negócios. Genovesi detalha como a unificação dos produtos impacta a organização da rotina comercial, reduz a dependência de múltiplos portais e facilita o atendimento a diferentes perfis de uso do veículo: do motorista que busca proteção pontual, como nas férias, ao cliente que prefere a previsibilidade da apólice tradicional. O executivo também explica de que forma a jornada digital e o Portal do Corretor diminuem etapas burocráticas e aceleram cotações e emissões.

Ele aborda também o modelo de comissionamento antecipado, pensado para dar mais fôlego financeiro ao corretor e permitir planejamento ao longo do ano. Na conversa, Genovesi analisa como essa estrutura altera a dinâmica de caixa do parceiro e amplia sua capacidade de investimento, sem deslocar o foco principal da atividade: vender seguro com consistência e continuidade.

Insurtalks: Ao concentrar, em uma mesma seguradora, tanto o seguro mensal quanto a apólice anual, a Justos passa a oferecer um ecossistema completo de auto. Como essa unificação muda a forma de organizar a operação comercial e de atender perfis distintos de clientes a partir de uma única parceria?

Felipe Genovesi: Essa unificação é o que eu chamo de "O Poder da Escolha sem a Dor da Troca". Para o corretor, o maior ativo é o relacionamento com o cliente, e não o produto burocrático em si. Ao trazermos o Anual para conviver com o nosso já consagrado Mensal, paramos de tentar encaixar o cliente no produto e damos ao corretor o poder de encaixar o produto ideal na vida do cliente.

Operacionalmente, isso é libertador. O corretor não precisa mais gerenciar cinco portais diferentes ou decorar regras de aceitação de múltiplas companhias para atender perfis diferentes. Na Justos, se o cliente busca a flexibilidade da assinatura ou a tradição de uma apólice anual, a "casa" é a mesma, a tecnologia é a mesma e a facilidade é a mesma. Centralizamos a confiança para que o corretor possa descentralizar sua carteira e atender a todos.

Insurtalks: Pensando na sazonalidade, como no período de férias, muitos clientes buscam proteção apenas para o tempo em que estarão na estrada. Como o modelo mensal da Justos se posiciona como uma solução estratégica para esse cenário e como o corretor pode explorar essa "venda de ocasião"?

Felipe Genovesi: O período de férias é o cenário perfeito para provar que o seguro deve se adaptar à vida do cliente, e não o contrário. O modelo mensal da Justos cai como uma luva para aquele cliente que tem um carro de pouco uso na garagem e decide viajar, ou para quem precisa de uma cobertura robusta apenas por um curto período.

Para o corretor, isso é uma ferramenta tática poderosa. Ele deixa de perder aquele cliente que diz "não vou fazer seguro anual porque só uso o carro em janeiro". Com a Justos, o corretor oferece a proteção exata para as férias, com ativação imediata e sem fidelidade. É uma porta de entrada fantástica: o cliente entra pela necessidade das férias, experimenta a nossa agilidade e o atendimento do corretor, e frequentemente decide manter a assinatura ativa pelo resto do ano porque realmente gostou da experiência e da conveniência.

Insurtalks: A jornada 100% digital e o uso do Portal do Corretor colocam a operação em segundo plano para quem está vendendo. Como essa estrutura contribui para reduzir fricções e dar mais ritmo ao fechamento de negócios?

Felipe Genovesi: Vamos ser sinceros: ninguém se tornou corretor de seguros porque ama preencher formulários ou esperar dias por uma análise de risco. O nosso Portal do Corretor foi desenhado para tirar o peso operacional das costas do parceiro.

Ao automatizar a burocracia, reduzimos a fricção a zero. O tempo que o corretor gastava digitando dados ou pendurado no telefone cobrando uma emissão, agora ele gasta vendendo e se relacionando. A nossa estrutura dá ritmo porque é praticamente instantânea. O cliente pediu, o corretor cotou, fechou, emitiu. Essa velocidade é contagiante e permite que o corretor escale sua carteira sem precisar escalar seus custos operacionais.

Insurtalks: O modelo de comissionamento antecipado no formato de esgotamento altera a dinâmica de receita para o corretor. Como essa abordagem impacta o planejamento financeiro e a previsibilidade do trabalho comercial ao longo do ano?

Felipe Genovesi: Essa é a virada de chave para o empreendedorismo do corretor. No modelo tradicional fracionado, o corretor recebe "a conta-gotas". No nosso modelo de “copinho”, nós injetamos liquidez no negócio dele.

Receber a comissão de forma antecipada significa ter caixa agora para reinvestir em marketing, melhorar sua estrutura, contratar equipe ou simplesmente ter paz de espírito financeira. Isso muda o planejamento anual porque transforma a venda de hoje em receita de hoje, não em uma promessa de receita futura. Nós financiamos o crescimento do nosso parceiro, dando a ele a previsibilidade e a força financeira para acelerar quando o mercado está aquecido.

Postado em
26/12/2025
 na categoria
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