Inovação

Icatu traz novas estratégias para sucessão patrimonial com previdência e seguro de vida

No INSUMMIT 25, Ingrid Medeiros e Talita Raupp explicam como seguro e previdência se complementam na proteção de famílias e empresas.
Icatu traz novas estratégias para sucessão patrimonial com previdência e seguro de vida

Para Talita Raupp, superintendente de Produtos de Previdência da Icatu, a previdência privada deve ser compreendida como um instrumento versátil, acessível a diferentes perfis e não restrito a famílias de alta renda. “Previdência é muito poderosa. [...] Todas as facilidades, vantagens e eficiências que o produto tem servem para qualquer um. Então é um produto extremamente democrático”, afirmou durante o painel “Sucessão patrimonial: o legado construído com proteção completa”, realizado no Insummit 25. Na avaliação da executiva, a liberdade de escolha do beneficiário amplia a relevância da previdência no planejamento sucessório, mas exige cautela em relação à legítima, que assegura a metade do patrimônio aos herdeiros legais. Talita destacou ainda a liquidez como atributo central: segundo ela, embora a norma preveja análise em até 15 dias, a Icatu costuma concluir o processo em 5.

Seguro de vida como estratégia complementar

Ingrid Medeiros, gerente de Produtos de Vida da Icatu, reforçou que o seguro de vida deve ser considerado peça estratégica no planejamento patrimonial. “O seguro de vida é uma ferramenta muito estratégica e poderosa também para a sucessão, inclusive de forma conjunta e casada com previdência e com outras ferramentas”, disse. Ela observou que o seguro permite liquidez imediata, agilidade na análise de sinistros e liberdade de designação de beneficiários, aspectos que podem ser decisivos em casos de famílias reconstituídas ou empresas familiares. Para Ingrid, a possibilidade de equilibrar a partilha entre herdeiros com bens de naturezas distintas torna o seguro um recurso essencial para evitar disputas.

Impactos tributários e reformas em discussão

As duas executivas também chamaram atenção para os impactos tributários. Talita lembrou que a reforma em discussão no Congresso deve alterar a cobrança do ITCMD, imposto que pode chegar a 8% e tende a ganhar caráter progressivo. “É bastante importante ficar atento para essa questão da reforma tributária, porque de fato deve impactar bastante a sucessão”, alertou.

Ingrid complementou que esse tipo de mudança reforça a necessidade de atualização constante. Para ela, a seguradora tem a função de entregar os produtos com segurança, mas a construção de estratégias completas demanda integração com advogados e especialistas em direito sucessório.

Consultoria e personalização na ponta

As executivas enfatizaram o papel dos corretores na abordagem consultiva. Ingrid destacou a importância de mapear os riscos de cada cliente — regime matrimonial, existência de herdeiros de uniões anteriores, perfil de renda e de patrimônio — para propor soluções adequadas. “É uma pergunta clássica na venda consultiva: o que aconteceria hoje se você falecesse com a sua família e com a sua empresa?”, observou.

Talita, por sua vez, apresentou casos reais de empresários que utilizaram a previdência como forma de equilibrar heranças, seja por meio de renda programada para herdeiros com dificuldades de gestão, seja por pagamento único para perfis mais preparados.

Um legado de proteção contínua

As executivas ressaltam que sucessão patrimonial é um tema que exige preparo e atualização constante. A soma entre previdência e seguro de vida cria soluções que protegem recursos e garantem que intenções sejam respeitadas, heranças transmitidas de forma justa e famílias amparadas diante de imprevistos.

Conteúdo completo online: veja o painel agora no site do INSUMMIT e logo também no YouTube.

Postado em
27/10/2025
 na categoria
Inovação
Deixe sua opinião

Mais sobre a categoria

Inovação

VER TUDO