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Seguradoras e Insurtechs lançam novas categorias de seguros para atender nichos de mercado

Seguradoras e Insurtechs lançam novas categorias de seguros para atender nichos de mercado
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ue as insurtechs revolucionaram a área de seguros propondo uma transformação tecnológica não é nenhuma novidade. 

Apesar de terem surgido há apenas 6 anos atrás, o avanço disruptivo trazido pelas novas ferramentas digitais disponibilizadas por essas startups, impactou sobremaneira o jeito de consumir seguros no Brasil e no mundo.

Para os segurados, quais as novidades?

A digitalização da cotação e emissão de apólices desburocratizou a contratação de seguros e tornou todo o processo mais ágil e fácil. Ainda assim, havia um passo a mais que necessitava ser dado: a variedade de produtos e serviços.

Pensando nisso, algumas startups de seguros aceitaram o desafio de preencher algumas lacunas inexploradas relacionadas à diversificação dos produtos e serviços ofertados no mercado segurador.

Um seguro para chamar de seu

A seguradora Ezze Seguros, apesar de ter iniciado suas atividades há apenas 3 anos, já tem como meta alcançar R$1 bilhão até 2024 e estar entre as 20 maiores companhias seguradoras do país. Dentre as estratégias para maximizar o faturamento da Companhia, uma delas foi aumentar a linha de seguros ofertadas.

Sabendo que a aquisição e manutenção de equipamentos agrícolas requerem um investimento alto do produtor rural, a startup lançou um seguro para equipamentos agrícolas. Há cobertura contra incêndio acidental, explosão, colisão e danos elétricos, dentre outras.

A Insurtech 180º,  já tem como lema estabelecer novas formas de distribuir e consumir seguros no Brasil. Focada nesse preceito, lançou o primeiro seguro com cobertura intermitente da América Latina. 

O seguro foi lançado em parceria com a Zul Digital e possui cobertura para os pertences deixados no carro enquanto está estacionado.

É considerado um seguro intermitente porque pode ser ativado e desativado de acordo com a necessidade do cliente e o pagamento é calculado por hora.

Proteção flexível

O mercado de delivery teve um crescimento descomunal durante a pandemia de covid-19 por causa do isolamento social. Com isso, o número de contratações de profissionais desse ramo também aumentou muito.

Visando proteger essa categoria profissional dos riscos específicos a que está submetida, foi criada a Lei nº 1.665/2020 que visa proteger  o entregador que presta serviço por intermédio de empresa de aplicativo de entrega.

A insurtech IZA, que já tem se destacado por estar atenta às necessidades dos profissionais que trabalham com transporte, logística e entregas, viu o número de contratos firmados com apps de entrega aumentar significativamente após essa Lei entrar em vigor. 

Tal aumento se deve ao fato de a startup oferecer coberturas que são flexíveis às jornadas de trabalho. Ou seja, a proteção do seguro fica ativa por quanto tempo durar a prestação do serviço daquele determinado profissional.

Além disso, a empresa disponibiliza o saldo total do seguro contratado, como se fosse uma poupança, para o cliente utilizar em caso de acidente( conforme regras estipuladas em contrato).

A renovação como meta permanente

Assim como em alguns outros ramos de negócios, o portfólio oferecido pelo mercado segurador precisa ser renovado permanentemente para atender às demandas dos clientes. 

Para isso, é preciso prestar atenção às tendências da sociedade, aos movimentos dos outros mercados consumidores. 

É importante diversificar as coberturas e tornar a precificação desse tipo de serviço mais personalizada. Assim, é possível atrair mais clientes e aumentar a quantidade de segurados para democratizar, ainda mais, a proteção oferecida. 

Postado em
29/3/2022
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